domingo, 22 de abril de 2012


Filho adotivo tem que ser de verdade

Às vezes por um motivo ou outro se penas em adotar uma criança. Muitas vezes por capricho simplesmente. Outras vezes para se fixar num casamento que tem impedimento de gerar filho e por “Ns” motivos. O grande problema é, criar filho de um modo geral é realmente adotá-lo. E isso significa amar, respeitar, encaminhar, educar dentro da ética, por limites, dizer não quando necessário. Enfim uma gama de protocolos permeia a criação de uma criança independente da condição.
Porém, no caso de adoção é imprescindível amar de verdade, inclusive esquecer a condição inicial. Porque se não se policiam,  a qualquer deslize ou problema  vem a frase:  Eu fiz o favor de te criar e agora o pagamento é esse. Isso nunca deve acontecer. Outra coisa muito comum é a omissão da origem. Deve-se prepará-lo para no momento certo informar sobre a adoção. Isso com muito amor.
Conheço uma senhora que inclusive teve um problema no sangue e só teve o primeiro filho, impedindo-a de engravidar. Ela conseguiu adota um menino que se chama Bruno. Logo que ele começou a entender das coisas, ela contou sua história da seguinte forma: “Bruninho, você não nasceu da barriga de mamãe. Sua mãe legítima não estava em condições de lhe criar por uns problemas que teve e mamãe resolveu lhe gerar no coração. Eu e seu pai te amamos muito, muito mesmo. Então você é o meu adorado filho assim como o Fernandinho seu irmão.
Essa criança já está com nove anos e nunca teve problema nenhum. Principalmente na escola, pois geralmente os filhos adotados se os pais não os preparam logo e dão a notícia, aparece sempre alguém que se encarrega de transmitir e tem causado muitos problemas.
Creio que filho tem que ser do coração, legítimo ou adotado, pra mim é tudo igual.

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