domingo, 22 de abril de 2012


Geração futura terá problemas auditivos

Hoje para cada duas pessoas que encontramos uma está com um plug no ouvido e quase sempre é nos dois.
Lendo ontem um jornal vi uma notícia que fiquei estarrecida, uma jovem foi atropelada por um trem, pois estava com  um aparelhinho ouvindo música.
E esses exemplos se seguem. Verifico que principalmente as crianças e jovens cultivam esse hábito, com a benção e permissão dos pais, claro.
Outro dia estava num consultório médico e encontrei uma senhora que não via há tempos. Ela fez questão de me mostrar o neto que estava ao seu lado. E fez um sinal pra ele que estava me apresentando ao mesmo. Este ficou indiferente, pois estava ouvindo música e como ela  disse, ele ouve muito alto, em casa quando não está com o aparelhinho falamos e o mesmo nem escuta bem. Imagine que o garoto tinha apenas treze anos.
Quer dizer, os pais são coniventes e o problema é gravíssimo. Se todos soubessem o que é uma pessoa surda, jamais permitiriam esse ato a nenhum de seus filhos.
Acho que para muitas gerações a música sempre foi muito importante, mas para a atual os cantores principalmente de pagodes, rap, e samba tem uma importância além da conta.
É uma pena, pois como fica o seu desenvolvimento intelectual  na escola? O futuro deles está seriamente comprometida.




Filho adotivo tem que ser de verdade

Às vezes por um motivo ou outro se penas em adotar uma criança. Muitas vezes por capricho simplesmente. Outras vezes para se fixar num casamento que tem impedimento de gerar filho e por “Ns” motivos. O grande problema é, criar filho de um modo geral é realmente adotá-lo. E isso significa amar, respeitar, encaminhar, educar dentro da ética, por limites, dizer não quando necessário. Enfim uma gama de protocolos permeia a criação de uma criança independente da condição.
Porém, no caso de adoção é imprescindível amar de verdade, inclusive esquecer a condição inicial. Porque se não se policiam,  a qualquer deslize ou problema  vem a frase:  Eu fiz o favor de te criar e agora o pagamento é esse. Isso nunca deve acontecer. Outra coisa muito comum é a omissão da origem. Deve-se prepará-lo para no momento certo informar sobre a adoção. Isso com muito amor.
Conheço uma senhora que inclusive teve um problema no sangue e só teve o primeiro filho, impedindo-a de engravidar. Ela conseguiu adota um menino que se chama Bruno. Logo que ele começou a entender das coisas, ela contou sua história da seguinte forma: “Bruninho, você não nasceu da barriga de mamãe. Sua mãe legítima não estava em condições de lhe criar por uns problemas que teve e mamãe resolveu lhe gerar no coração. Eu e seu pai te amamos muito, muito mesmo. Então você é o meu adorado filho assim como o Fernandinho seu irmão.
Essa criança já está com nove anos e nunca teve problema nenhum. Principalmente na escola, pois geralmente os filhos adotados se os pais não os preparam logo e dão a notícia, aparece sempre alguém que se encarrega de transmitir e tem causado muitos problemas.
Creio que filho tem que ser do coração, legítimo ou adotado, pra mim é tudo igual.